Handmade Content

A importância do aprimoramento constante

Publicado em 24 de junho de 2019
Por:

Tom

Schiebel

Jornalista do time da Handmade Content compartilha sua experiência 
para falar sobre algo que é essencial na vida de todo profissional:
o aprimoramento constante

Adapt or die!

Esta é a frase que o personagem Billy Beane (interpretado magistralmente por Brad Pitt) utiliza no filme Moneyball – O Homem que Mudou o Jogo para justificar suas ações.

O filme retrata a história real do Oakland Athletics, um time de beisebol que disputa a principal liga norte-americana do esporte – a Major League Baseball (MLB) –, e Billy Beane é o General Manager da equipe.

Se formos comparar com o futebol brasileiro, o personagem interpretado por Pitt seria o diretor de futebol, responsável pela contratação e manutenção de atletas e técnicos.

Os As, forma como os Athletics são popularmente chamados nos EUA, fazem parte do baixo escalão da liga e possuem uma das menores folhas salariais.

Inconformado com o status quo do beisebol, Beane decide confiar na tecnologia para avaliar quais jogadores que deve contratar – algo até então impensável.

Na cena em que é confrontado por um olheiro que reluta em acreditar que essa seja a melhor forma de se montar um time de beisebol, Beane declara: “adapte-se ou morra”.

Esse trecho do filme, e essa frase em específico, me vieram à cabeça nas últimas semanas, quando comecei a aprender coisas novas e seguir um rumo de carreira diferente do que imaginava…

Minha trajetória

Foto: João Guilherme Brotto – Tirada no Passo dello Stelvio, fronteira entre Itália e Suíça

Depois de várias idas e vindas, com muitas indecisões no caminho, eu finalmente concluí a graduação em jornalismo no final do ano passado, com quase 30 anos.

Quando era mais novo, eu não fazia ideia de que carreira pretendia seguir, já que os sonhos de ser jogador de tênis ou de futebol se mostravam cada vez mais distantes.

Cheguei a começar a fazer faculdade e passei por vários cursos diferentes. Vários mesmo. Mas, enfim, em 2015, já um pouco mais maduro, comecei, pela segunda vez, a cursar Jornalismo. Porém, mesmo estando mais consciente, eu ainda não tinha certeza se essa era a minha vocação…

Só que durante os quatro anos da graduação eu me apaixonei pelo jornalismo.

Eu sentia prazer de estar nas aulas e adorava trocar ideia com os professores e os colegas sobre tudo que estávamos aprendendo.

É lógico que em algumas ocasiões eu não entreguei um trabalho ou outro, mas isso faz parte da vida acadêmica. Afinal, quem nunca, né?!

A questão é que a faculdade me fez amar o jornalismo – e tenho que dar o devido mérito ao corpo docente do UniBrasil por essa paixão.

Foi uma satisfação enorme concluir o curso, e ao sair da faculdade, mesmo sabendo que teria muitas habilidades para aprender e principalmente aprimorar, eu sentia que estava pronto para ingressar no mercado de trabalho.

Um tapa na cara

Aí a realidade bateu na minha cara. ☹

Foto: João Guilherme Brotto – Tirada em Valência, Espanha

A começar, o jornalismo tradicional – aquele que me ensinaram na faculdade –, já não é mais tão valorizado quanto foi décadas atrás. Consequentemente, a demanda por profissionais que façam esse tipo de jornalismo é muito menor.

(Vale abrir parênteses aqui. Eu não acho que esteja “errado” ensinar o jornalismo mais tradicional, voltado também ao jornalismo literário. Pelo contrário! Acredito que é muito mais difícil aprender o que me ensinaram na faculdade do que o que estou começando a estudar agora. Além disso, uma boa base muitas vezes é o mais importante de tudo!)

E aí que vem a segunda parte…

Existe uma forma de fazer jornalismo que vem ganhando força: o jornalismo digital e corporativo.

Nesta modalidade, conteúdos não apenas informam e entretêm, como também ajudam empresas a se relacionarem com seus clientes,  parceiros e futuros clientes, e inclusive servem de base para que relações comerciais evoluam.

De umas semanas para cá, comecei a fazer cursos para tentar entender melhor como funciona tudo isso e, assim, me adaptar ao que o trabalho com os clientes da Handmade Content exige.

O que me chamou a atenção desde que comecei a estudar mais sobre o assunto é que essa modalidade de jornalismo também pode ser divertida e prazerosa!

Talvez não seja o que imaginava fazer quando saí da faculdade, mas, voltando ao personagem do Brad Pitt do começo do texto, é preciso adaptar-se às demandas da tecnologia se quisermos ser profissionais relevantes.

O que estudei até agora

Para começar, fiz dois cursos online gratuitos e de curta duração – ambos na RD University (a Handmade é agência parceria da RD Station):

Introdução ao Inbound Marketing  

O curso é bem didático, nada cansativo e consegue transmitir os conteúdos de uma maneira bem clara e fácil de assimilar.

No final, há a oportunidade de responder um questionário e receber um certificado de conclusão do curso.

Recomendo a todos que estão começando a trabalhar com Inboud Marketing ou querem saber mais sobre o tema.

Introdução ao Marketing Digital

Segue os mesmos moldes do Inbound Marketing, mas é mais abrangente e um pouco mais longo. Porém, a eficiência é a mesma. Dinâmico e bastante esclarecedor.

Depois de concluir esses dois cursos online, com a sugestão minha editora (e irmã) Natasha Schiebel, senti que estava pronto para realizar o curso presencial Copywriting e Marketing e Conteúdo, realizado pela Aldeia, em Curitiba.

Foram três dias de bastante aprendizado e em que pude aprimorar os conhecimentos recém-adquiridos.

Cursos presenciais são ótimos porque possibilitam que dúvidas sejam esclarecidas na hora e que os participantes compartilhem suas experiências e agreguem valor ao debate.

E agora?

Foto: João Guilherme Brotto – Tirada em Lecco, Itália

Acho que o grande aprendizado que tirei desse curto período de aprimoramento por conta própria é que quanto mais coisas aprendemos, mais percebemos que ainda há muito para estudar e se aprimorar. O importante é encarar tudo isso como algo positivo e que irá trazer bons resultados para a sua vida profissional e pessoal.

Afinal, se quisermos estar em condições de acompanhar o que o mundo exige, precisamos sair da nossa zona de conforto e, quem sabe, até trabalhar em áreas diferentes daquelas que achávamos ser a nossa especialidade.

Ps: Ainda não assistiu Moneyball? Espero que o trailer lhe convença a se programar para ver o quanto antes!

Leia também!

– Como criar conteúdo de qualidade e inovador de forma consistente
– O ofício do jornalista, a cerveja artesanal e por que você deveria educar seu cliente
– A arte de fazer revista e um olhar sobre o futuro do jornalismo impresso
– Errado é não errar

“Adapt or die”! https://www.youtube.com/watch?v=eZDBMfe3iPE

crie conteúdos únicos e marcantes para seus clientes.

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